sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

O teste do discipulado, questão 1

Você e eu estávamos ocupados em pescar. Nossa maior ambição era pegar um peixe bem grande, que nos matasse a fome daquele dia. Então veio Cristo e disse "segue-me". 

Para nos conduzir a uma realidade sem mais fome.

Para uma pescaria superior.

E, quando fomos mergulhados naquela água, dissemos perante todo o Universo um sonoro "sim"! Sim, eu te seguirei.

Mas o "segue-me" dEle não é igual o "segue-me" de um perfil do Twitter. Não se trata de acompanhar o que outra pessoa está fazendo só pela curiosidade de conhecer. 

O "segue-me" de Cristo implica em pisar os pés onde Ele pisou. 

Implica em se tornar mais parecido com Ele a cada dia.

"Somos moldados por aquilo que amamos", dizia Goethe.

Fingir seguir a Cristo sem amá-lo redunda em não semelhança com Ele.

Então, havendo palmilhado esse caminho por tanto tempo, convém fazer um pequeno teste do discipulado. Uma prova. Um exame. Algo que ao final diga quão bom discípulo você tem sido. O quanto você tem deixado essa decisão de O seguir transformar você. O quanto pisar nas pegadas dEle tem conduzido você a uma pescaria superior, o quanto ela tem lançado luzes sobre a pescaria temporal, o quanto você tem desfrutado do fato de ter eleito o melhor mestre do mundo como seu mestre.

Vamos pensar em características dEle para ver se as encontramos reproduzidas em nós mesmos.

E a primeira é esta: "...tornando-se obediente até a morte" (Filipenses 2:8).

A primeira questão do teste é: seguir a Cristo tem feito você mais obediente? Você é hoje mais obediente do que foi há um ou dois anos? Ou as ordens dEle perderam o sentido e o imperativo? Ou você apôs aos mandamentos dEle senões e apartes? Ou você se contentou em usar uma capa parecida com a dEle e parou de prestar atenção às coisas que Ele ordenou fazer?

Oswald Chambers disse que se você não entende a Bíblia, o melhor a fazer é tentar a obediência. Um pouco de obediência faz mais pela compreensão das Escrituras do que mil tratados de teologia. 

É importante, contudo, separar o que o Mestre mandou do que os homens disseram que Ele mandou. O quão obediente você tem sido aos mandamentos diretos dEle, do tipo ame seu semelhante seja ele quem for, tenha ele feito o que quer que tenha feito? O quão obediente você tem sido ao mandamento dEle para obedecer os mandamentos do Pai? O quanto você tem sido obediente ao comando para permanecer nEle, conectado a Ele?

Ele está debruçado sobre você agora. Sua voz é suave, mas cheia de autoridade. E o que Ele diz ao seu ouvido é, mais uma vez: "segue-me".

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