A questão é a seguinte: "O.k., estamos em constante mudança: física (como a que citou), comportamental (à medida que amadurecemos) etc. E você se refere à mudança da igreja. Eu pessoalmente não concordo com algumas. E o texto diz que não mudar (nada) não é benéfico. Afirma ainda que devemos, na verdade, seguir a Cristo. Concordo. Mas o que fazer com o fato de que Ele não muda? Gostaria de saber seu ponto de vista! Pode ser?"

O mesmo se aplica à igreja, e a prova cabal disso é que ela jamais deixou de mudar ao longo dos últimos dois mil anos. Os pioneiros da igreja adventista eram muito apegados à ideia de "verdade presente", que indicava um aumento de compreensão constante da vontade de Deus (ver Em busca da identidade, de George Knight). O fato é: se a missão que nos foi dada (basicamente: fazer discípulos, ensinando e batizando Mateus 28:19 e 20) não está sendo cumprida com as formas antigas, é preciso que elas sejam repensadas. Não se trata de mudança por mudança. Também não gosto de qualquer mudança.
O que quis dizer no meu texto de vinte dias atrás não é que toda mudança é boa, mas que a expectativa de que a igreja não vá mudar é ilegítima. Ela vai mudar. Para continuar relevante. Para continuar salvando. Para continuar crescendo (não em número apenas). E é preciso ter serenidade e humildade para entender que não se deve lutar pelo "meu modelo de culto". A igreja não gira em torno de mim. Gira (ou deveria girar) em torno de Cristo e Ele veio para salvar o perdido.