sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Matou a família e foi à escola

As evidências apontam para a hipótese de o menino de 13 anos ter arquitetado o assassinato dos pais, da avó e de uma tia-avó. Ele os teria sedado, depois matado a tiros. Então teria pego o carro da família e dirigido até próximo a sua escola, onde assistira às aulas. Teria então voltado para casa de carona com o pai de um amigo e então se matado. 13 anos, repita-se.

Mas há quem não acredite nessa versão. A família teria sido executada por colegas dos pais do garoto, policiais, porque eles não quiseram se envolver num esquema de furto de caixas eletrônicos ou então teriam ameaçado delatar colegas corruptos. Seria tudo uma armação para queimar o arquivo e incriminar o garoto.

A pergunta que me faço de verdade é se alguma dessas hipóteses é mais alentadora. A verdade é que um mundo em que crianças de 13 assassinam a família não é o mundo em que eu quero viver, mas o mundo em que a força policial é vista como a suspeita natural de um crime bárbaro desses também não é. Seja qual for a verdade, ela é indigesta. Seja qual for a verdade, eu tenho saudades do Céu.
Jesus afirma em Mateus 24:10 que o ódio instalado entre as pessoas será um sinal de Sua vinda. Em diversos momentos de seus escritos, Ellen G. White diz que a história do pecado é de aproximadamente 6 mil anos. Ela repete esse fato muitas vezes. A prudência pede que não sejamos dogmáticos com isso, porque ela poderia estar tomando emprestado uma crença de seu meio e a utilizando de forma ilustrativa, apenas. Ainda assim, façamos esse exercício de imaginação, admitindo que o sétimo milênio, o milênio sabático, o descanso no qual falta entrarmos, segundo o livro de Hebreus, será no Céu. Agora vamos tomar outra baliza: a própria Ellen G. White aponta para o batismo de Jesus como estando no ano 4 mil da História. Aí fica fácil fazer uma conta que, de novo, a prudência pede para não fazermos. Este mundo já teve muitas marcações da data da volta de Jesus e "o dia e hora ninguém sabe".  Devemos vigiar justamente porque não sabemos a hora em que Ele virá.

Mas sabemos a época e esse raciocínio aponta para a possibilidade que mais me enche de consolo, hoje, ao meditar na tragédia da família Pesseghini: Jesus deve vir nos meus dias. Porque assim como o tempo de angústia de 1.260 anos de que falou o profeta Daniel foi abreviado, conforme indicado por Jesus em Mateus 24:22, o próximo grande evento profético pode ser abreviado também.

Meu último interesse é criar aqui um ambiente de excitação, isso seria pouco saudável. O que quero é dividir com você meus suspiros pela realidade prometida pelo Salvador, onde habita a justiça e onde dor, lágrimas e solidão são continentes de um mundo já passado. 

Porque seria lastimável se essa realidade se impusesse em meus dias e me encontrasse ocupado demais com qualquer outra coisa deste mundo que passará. Ora vem, Senhor Jesus!

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