Há uma razão porque as loterias são tão populares: elas são
uma chance de fugir da lei inexorável do princípio da colheita. “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois
aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7). A loteria é
uma chance de ganhar sem ter trabalhado antes, uma exceção à regra, pois a regra
é o princípio da colheita. Não há princípio mais óbvio e no entanto mais
ignorado do que esse.
Por ele, você colhe o que planta e apenas se planta. Todo
mundo está plantando algo que vai colher um dia. Se ao chegar em casa você
estiver cansado demais para dar atenção a sua família e sentir que merece se
afundar na frente da TV, é provavelmente com ela mesma que você vai se
relacionar melhor daqui a alguns anos. Se você não abre espaço em sua vida para
seu cônjuge ou filhos, não pode esperar ter um futuro de muita harmonia com
eles. Se você não consegue tempo para ler a Bíblia, não é legítimo esperar que
sua relação com Deus também será rica e fantástica como pode ser no futuro. Se
você não estuda, por mais que ore as respostas não vão simplesmente surgir na
sua mente na hora do vestibular. Se você não se mexe e não muda seus hábitos,
não emagrece. Se você não para de andar com a turma que endeusa a cerveja, você
não consegue tirá-la de sua vida. Se você não procura, não acha, se não bate,
não se abre, se não pede não recebe.
Olhe para sua vida e identifique nela o que está
insatisfatório. Pense nas sementes que você plantou e que redundaram nisso.
Pare de semeá-las. Jogue-as fora. Projete-se como o vitorioso que Jesus morreu
para tornar possível e plante desde já as sementes dele.
Há mais do que uma certeza aqui. Há uma promessa divina: “Aquele
que sai chorando, levando a semente para semear, voltará com cânticos de
júbilo, trazendo consigo os seus molhos” (Salmo 126:6).
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