Aparentemente a prática da religião não tem efeito algum sobre o cerne das pessoas. Na hora de tirar uma vantagem pessoal, cristãos são tão rápidos no gatilho quanto os demais. Na hora de devolver o mal com mais mal, não se pode esperar uma atitude diferente daqueles que semanalmente vão às igrejas ouvir sobre amor e perdão. Quando o assunto é a vida privada e o que você faz quando ninguém está olhando, não há vantagens para os que deveriam ser "novas criaturas".
Em suma, somos aqueles discípulos antes da terapia de choque que foi a cruz para eles. Deixamos o discurso entrar por uma orelha e sair pela outra. Oferecemos escusas. Outro dia eu passava uma lição da escola sabatina sobre perdão e só ouvia apartes de que isso era relativo, que a gente perdoa mas não esquece, etc. Não tem como ser diferente assim, sem o que Brennan Maning chama de uma atitude de "obediência radical" ao evangelho. Talvez precisemos ter o chão arrancado de sob os pés, como os discípulos tiveram, para sermos pessoas essencialmente diferentes das que temos sido.
Malaquias 3:18 fala sobre o dia em que "vereis novamente a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que o não serve". Quando esse dia chegar, estar no grupo dos justos vai requerer um preparo. Vai requerer uma entrega a Jesus Cristo bem mais profunda da que temos praticado.
Porque a sua religião não presta para porcaria nenhuma se você é tão diferente da pessoa a quem diz seguir quanto qualquer outro.
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